Com a finalidade de capacitar o professor e a
comunidade escolar no trato de temáticas transversais como sexualidade, gênero,
gravidez na adolescência e direitos humanos, foi realizadonos dias 6, 7 e 8 no
auditório do Hotel Holiday Inn a “Formação Continuada em Educação Sexual para
Professores e Técnicos da Rede Pública Estadual de Ensino”.
A capacitação é uma iniciativa da Secretaria de
Estado da Educação (Seduc), por intermédio das secretarias adjuntas de Ensino
(SAE), Projetos Especiais (SAPE), e Regionais de Educação (SARE).
Além de São Luís, o evento, que ocorre até a
sexta-feira (08), é realizado, simultaneamente, nas cidades-polos de Bacabal,
Barra do Corda, Caxias, Imperatriz, Itapecuru e Santa Inês, atingindo um
público de 322 professores e técnicos das 19 Unidades Regionais de Educação
(UREs), abrangendo os 217 municípios Maranhenses.
A Formação teve como objetivo promover discussões
sobre a sexualidade no currículo escolar, na perspectiva de construção de novos
olhares sobre a diversidade sexual, bem como de sensibilização para a
importância de sua transversalização nas disciplinas curriculares e na proposta
pedagógica das unidades de ensino.
Rosyene Cutrim, da Superintendência de Modalidades
e Diversidade Educacional (SUPEMDE/Seduc), explicou que a formação buscou ainda
a desconstrução de preconceitos arraigados e a construção de um discurso mais
plural e inclusivo em sala de aula. “A temática da sexualidade é carregada de
tabus e preconceitos historicamente arraigados, e que durante a formação
precisam ser sensibilizados e desconstruídos. O papel da formação é, sobretudo,
trabalhar as temáticas relacionadas ao campo da sexualidade numa perspectiva de
direitos humanos, que devem ser protegidos e promovidos pelo educador”,
ressaltou.
No mesmo sentido, a técnica da Supervisão de
Currículos, Nilza Bayma, destacou a importância de trazer esses temas à sala de
aula. “A sexualidade faz parte de toda a nossa vida, de modo que a escola não
pode se furtar da promoção, orientação e discussão dessa temática”, afirmou.
Para a professora de Língua Portuguesa da rede
estadual, Priscila Silva, é grande a expectativa de aprendizado durante a
capacitação. “A sexualidade e sua discussão em sala de aula ainda é considerado
um grande tabu. É importante ter espaços de discussão e aprendizado como esse,
que nos tragam segurança e propriedade. Espero sair deste encontro mais
preparada ao diálogo com os estudantes”, revelou.
Ao final do evento, os participantes de cada polo
deverão formular um projeto ou oficina pedagógica para utilização em sala de
aula, que deverá transmitir na prática os conhecimentos e discussões realizadas
durante a capacitação.

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